quarta-feira, janeiro 26, 2011

Das manhãs ensolaradas.

O café, apesar de amargo, não amargou os lábios está manhã. Porque o doce dos teus lábios ainda estava impregnado nos meus. E eu te invento poesia para poder fantasiar um pouco mais, não que o real não esteja bom é que tu conheces a minha mania de embonitar as coisas. Então, eu te "embonito" somente para que tu saibas que até em minhas linhas você está presente.

Enquanto eu como aquelas rosquinhas de polvilho que tu dizes não gostar por sujar os dentes, eu penso como a minha rotina mudou desde que você entrou em minha vida. O amor deixou de existir apenas em minha mente, tornou-se real e de certa forma palpável: com tuas ações, teus gestos, teus toques. Dessa forma. Acho gostoso esse amor inventado, sem medidas, sem ter que pesar. É tão estranho se encontrar dentro de alguém da forma que me encontro dentro de você. É estranho pensar que estivemos longe por tanto tempo, sem saber da existência do outro e ainda assim conseguir viver.

Eu já te contei que tudo é possível, amor? Nesta ciranda que é a vida. Nessa roda-gigante que insiste em rodar incessantemente?
Então, apenas feche os olhos. Assim como aquela criança que sente segurança na voz do pai, que mesmo correndo o risco de cair continua em frente por saber que se cair terá o pai para levantá-la.


Ouça a minha voz.
Sinta o vento no rosto.
Veja os olhos das crianças querendo algodão doce.
Olhe o vendedor com suas bexigas coloridas.
E se você conseguir encontrar poesia em tudo isso.
Saiba que não me enganei quando te disse: sim.

2 comentários:

  1. Fiquei com um gosto doce na boca só de te ler!
    Espero o dia de o 'amor deixar de existir só na minha mente e tornar-se real'. E que ele seja bonito como o que escreveste.
    Beijo!

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